domingo, 11 de dezembro de 2011

Justiça seja feita!

Artigo 1. Fim de namoro deveria garantir pelo menos dois dias de folga do trabalho, e liberação escolar. Não há dor pior do que a dor de amor (ou de desamor), ela nos afeta fisicamente. Alguns dos efeitos colaterais: tremedeira, falta de apetite, insônia, diarréia, vômito, depressão. Mas as leis trabalhistas – bem como as ordens médicas – desconsideram. A gente não pode ir ao RH da empresa com um atestado médico alegando “pé na bunda” por ter se ausentado. Sacanagem! De que adianta estar presente sem estar lá? 

Artigo 2. Término premeditado deveria garantir multa de dois salários mínimos. Acredite ou não, tem muita gente que programa a data exata quando vai dar o toco no namorado. Essa, por exemplo, é uma época em que poucos têm coragem de dar um pé na bunda. “Vou terminar depois do ano novo”. Véspera de aniversário também é batata: “depois do aniversário dela eu termino”. É muito cinismo você passar as festas de final de ano e aniversário cheio de carinhos e beijinhos com alguém sabendo que não quer mais nada com ela. O pior: quem faz isso geralmente acha que está fazendo o bem pra futura ex-namorada, já que pelo menos ela vai ter uma comemoração feliz. Se o cachorro ou a cadela fossem obrigados a pagar multa por isso, pelo menos quem levou o toco pode ter uma graninha para pagar uma sessão de terapia e ir ao salão dar um up no visual, né?!

Artigo 3. Traição deveria dar de dois a seis meses de cadeia. É inclusive mais seguro para o traidor ficar quieto preso. Assim ele corre menos o risco de ser assassinado pela namorada traída que, compreensivelmente, fica surtada e fora de si por um bom período. 

Vamos mandar um abaixo-assinado para o Congresso?

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