sábado, 7 de janeiro de 2012

E amar à distancia, rola?

                                 



Rola sim!
Dentre algumas complicações e empecilhos para um lance ou, em um caso mais sério, um namoro dar certo, existe a distância, seja ela em quilometragem ou em tempo.
Algumas pessoas sempre acham que namoro a distância não vinga.
Eu mesmo já levei um fora gigantesco de um cara que eu estava super afim e que morava longe ( longe nada,eram  míseros 114km ).
Sempre achei que as coisas só não dão certo se você não quiser que dê, ou não esteja disposto.
As vezes casais que se vêem todo santo dia  e se falam sempre, não duram muito tempo juntos. Vai ver o problema é justamente esse SE VÊEM TODO DIA.
Mas vinga sim! Tenho vários exemplos bem na minha frente. Amigas minhas que os namorados moram muito longe e só se encontram uma vez no mês, e olhe lá! E mesmo assim o namoro vai de vento em popa, com anos de namoro.
Evidente que namorar a distância tem suas desvantagens, mas nada que com vontade não seja dado um jeito, principalmente com toda essa tecnologia ao nossos pés. E também existem as vantagens que não sou poucas, por exemplo,a saudade enorme nos encontros tornando-o melhor ainda; ninguém abre mão das amizades e nem das saídas com os amigos; e a melhor de todas: não vai ter ninguém no seu pé dia e noite, e você pode cuidar de si.
Porém, todavia, entretanto para que isso deslanche sem brigas e desconfianças desnecessárias, é indispensável CONFIANÇA ( e das grandes!), se realmente a pessoa quiser ficar com alguém que mora longe, isso é bastante preciso. Até por que um não sabe o que o outro está fazendo e muito menos com quem e vice-versa.
Ah, e outra coisa, pode tirar o cavalinho da chuva em relação a ciúmes, por que nesse tipo de caso essa bobagem de ciuminho não rola meeeesmo! 
Obviamente,  não podemos esquecer do ingrediente especial para esse bolo não solar...o AMOR! 
Então se alguém que estiver lendo isso e está com medo desse tipo de relacionamento, talvez meus argumentos faça você mudar de ideia! Coragem! 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Paixão sua linda, vem cá

Sempre depois de muito tempo solteira  sozinha, de muitas festas com as amigas e daquela liberdade tão maravilhosa, vem aquela sutil ''fome'' de amor, ou seja, a tão famosa CARÊNCIA. E acredite, ela só chega na hora em que você menos deseja.
Você sente falta de ligações apaixonadas (na madrugada), de frases melosas, de beijos, de abraços...
Não que suas farras com seus amigos não sejam boas, são sim! Mas chega um tempo em que seu coração e todo o resto do seu corpo grita por paixão. E cá entre nós, por que não nos presentearmos com isso?! 
Eu mesma, estou solteira há muito tempo, não estou procurando e nem desesperada, mas se acontecer eu vou deixar rolar...  Até por que, não vejo mal algum em se apaixonar. 
Fico pasma como tem gente que só em ouvir falar de amor, paixão, corre longe. Se falar em namoro então, corre léguas do assunto e da possibilidade.
Mas por favor, se você concorda comigo (pelo menos em partes) e não tem medo do amor, não vá sair aí desesperada procurando por qualquer um. Afinal, ninguém quer sair mal dessa história né?!


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Quando é a gente que some...



Confesso: eu já dei um perdido feio. Chá de sumiço total. Sem maiores explicações. E confesso 2: não me senti culpada por isso. Menina má, eu sei. Foi assim que me senti, sem escrúpulos, mas não insensível. Não achei falta de sensibilidade porque o cara era apenas um “ficante”, ninguém com quem eu tinha uma história junto. Ele não me amava, portanto, sabia que não ia fazê-lo sofrer. No máximo, frustrá-lo ou deixa-lo triste por um dia. 


É, eu tinha prometido ficar com ele. Ok, não cumpri minha palavra. Mas é que eu tava levando tudo na brincadeira, naquele clima de sedução, entre um beijinho e outro, a gente fala um monte de coisa bonitinha, né? Se o menino te diz “eu vou te ligar, mas você vai ficar comigo mesmo?”, você, no meio do agarro, vai por acaso dizer “não, é só uma ficadinha”. Dã! Of course not! Até porque, naquele momento gostoso você acredita mesmo que vai querer ele depois. E tem mais: você também não sabe se o cara tá dizendo aquilo só da boca pra fora, só pra tornar o momento mais agradável (enganação recíproca).

Sim, ele me ligou várias vezes. E eu não atendi. Me mandou mensagens de texto e até no Orkut. Eu nem sequer respondi dando uma desculpa qualquer. Tá, fiz o pobre rapaz perder tempo pensando em mim e com esperanças falsas. Mas fiquei com uma preguiça de mentir... Dizer a verdade? “Não vai rolar, estou saindo com outro mais interessante”? Talvez machucasse menos do que só sumir... pelo menos demonstrava alguma consideração. Mas eu não tive coragem. 

Por que eu sumi? Não, o cara não era feio. E não, não beijava mal. Ao contrário: um gato que beijava bem. Também não era idiota, nem burro. Sumi porque apareceu outro na parada, logo em seguida, e o pior: que mexeu mais comigo. Terrível coincidência (terrível pra mim também, porque nunca aparece um de cada vez, e aí rola aqueles períodos de seca total). 

Má sorte a dele e minha também porque agora, que o mais interessante se foi, cá estou eu, sozinha, e com vergonha de ligar pro moço. Que satisfação iria dar? Tampouco iria me sentir bem comigo mesma, de pegá-lo como segunda opção, como se me contentasse com o “resto”. Não sou adepta do “se só tem tu, vai tu mesmo” ou “quem não tem cão, caça com gato”. Eu quero o cão!

Fora que acho muito deprê essa história de sair com um cara só pra “passar o tempo”. Nesse "passar o tempo", a gente na real perde tempo e oportunidade de conhecer alguém melhor e se apaixonar(que, afinal, é o que a gente quer de verdade). 

Deu pra entender agora porque o seu ficante sumiu? Os motivos não devem ser muitos diferentes, eu garanto. Sorry, baby, mas uma hora é a gente que vai, e outra é a gente que fica. É verdade que, na maioria das vezes, é a gente que fica e eles que se vão. Mas isso tem uma explicação puramente matemática (não é porque eles são os fodões, eu juro): tem muito mais mulher do que homem, e muito mais mulher bonita e interessante. Assim sendo, as chances de aparecerem outras paralelamente a você, são bem maiores. Uma questão de concorrência. Mundo capitalista é isso aí. A lei da selva. Os mais fortes sobrevivem... Mas uma hora os dois se ganham, e aí ninguém sai perdendo. Por isso, quando acontece, é tão mágico.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Os caras errados

           


Posso dizer com convicção que não acredito nesta história de cara certo, tampa da panela ou alma gêmea. Se existe apenas uma pessoa para cada pessoa neste mundo, estamos fritas, até porque a quantidade de mulheres em comparação a quantidade de homens, é de fazer chorar. Gosto de pensar que ainda há esperanças para mim.
No entanto, ouso dizer, quase com a mesma convicção, que existem muitos caras errados por ai, inimigo-gêmeo, tampa torta ou chinelo velho quebrado. Sabe aquela pessoa que não serve para você, mas por algum motivo você continua tentando?
Deve ser coisa de mulher, afinal, andamos por ai mancando, com os dedos tortos e os pés cheios de bolha, por causa de um sapato novo que não serve, mas que fica lindo no pé e nos recusamos a anunciar derrota. Quando o assunto é homem então? Os sinais podem estar ali na cara, mas simplesmente decidimos fechar os olhos.
Como quando um cara nos diz que não quer compromisso sério ou que gosta da situação… do jeito que esta, mas enfiamos na cabeça que somos lindas, sedutoras, a melhor chance que ele já teve em toda sua vida e obviamente ele vai acordar e perceber que ganhou na loteria. O problema é que ele nunca acorda e nos submetemos a situações humilhantes até admitirmos que aquele cara não servia não. Às vezes nem admitimos. Às vezes o que acontece é que ele acha seu encaixe perfeito e decide sair daquela situação que também não lhe serve.
E porque será que as mulheres fazem isso?
Hoje enquanto estava no mercado, ouvi parte da conversa entre a caixa e a moça que colocava as compras na sacola, não entendi bem o contexto, mas a caixa exclamou bem alto:
- É claro que eu estava lá. O que mais uma encalhada estaria fazendo em um domingo à noite?!!
Se você também pensa assim e acha que estar sozinha é motivo de autopiedade que deve ser anunciado no meio do mercado, sinto te dizer, mas você vai continuar conhecendo todos os caras errados!

Justiça seja feita!

Artigo 1. Fim de namoro deveria garantir pelo menos dois dias de folga do trabalho, e liberação escolar. Não há dor pior do que a dor de amor (ou de desamor), ela nos afeta fisicamente. Alguns dos efeitos colaterais: tremedeira, falta de apetite, insônia, diarréia, vômito, depressão. Mas as leis trabalhistas – bem como as ordens médicas – desconsideram. A gente não pode ir ao RH da empresa com um atestado médico alegando “pé na bunda” por ter se ausentado. Sacanagem! De que adianta estar presente sem estar lá? 

Artigo 2. Término premeditado deveria garantir multa de dois salários mínimos. Acredite ou não, tem muita gente que programa a data exata quando vai dar o toco no namorado. Essa, por exemplo, é uma época em que poucos têm coragem de dar um pé na bunda. “Vou terminar depois do ano novo”. Véspera de aniversário também é batata: “depois do aniversário dela eu termino”. É muito cinismo você passar as festas de final de ano e aniversário cheio de carinhos e beijinhos com alguém sabendo que não quer mais nada com ela. O pior: quem faz isso geralmente acha que está fazendo o bem pra futura ex-namorada, já que pelo menos ela vai ter uma comemoração feliz. Se o cachorro ou a cadela fossem obrigados a pagar multa por isso, pelo menos quem levou o toco pode ter uma graninha para pagar uma sessão de terapia e ir ao salão dar um up no visual, né?!

Artigo 3. Traição deveria dar de dois a seis meses de cadeia. É inclusive mais seguro para o traidor ficar quieto preso. Assim ele corre menos o risco de ser assassinado pela namorada traída que, compreensivelmente, fica surtada e fora de si por um bom período. 

Vamos mandar um abaixo-assinado para o Congresso?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sabe por que os homens somem?



Medo! Puro, simples e previsível medo. Aliás, previsível é a resposta, mas eu explico:  Não se iludam, não é medo de amar. Não é o medo da entrega, como muitas mulheres iludidas gostam de anunciar aos quatro cantos.
É que você estava lá tão doce e especial. Vocês se encaixavam perfeitamente, mas não era o tipo de encaixe que ele estava procurando. Não era exatamente isso que ele queria. Ou até era, mas eram tantas as opções que ele acabou ficando em dúvida e saiu por ai para ver se era isto mesmo. Talvez se arrependa. Talvez não.
Mas, no caso de se arrepender, ele quer ter para onde voltar, então ele evita o confronto. Ele evita dizer as palavras. Assim se você surtar ou ficar com raiva, ele vai dizer que é paranóia, já que de fato, nunca disse adeus, garantido assim, um certo tipo de permanência na sua vida. Uma isenção da culpa. Acho que eles têm medo de encarar a verdade. De olhar no espelho. Medo de ter tomado a decisão errada e não ter como voltar atrás. Medo de magoar. Medo de ser magoado. Medo de ver seu rosto refletido nos olhos de quem um dia amou e ainda ama, mas olha confusa, como se estivesse sido apunhalada pelas costas. Medo de ter que responder a famigerada: porque não eu?
É que na verdade, nem eles sabem a resposta. E talvez se pudessem escolher, seria você mesmo.
Mas é um mundo bem louco lá fora e as coisas não funcionam assim.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Isso só aconteceu por que você deixou!




Quantas vezes você repetiu a frase: “Ele não presta!”. Hein? Acho que nem precisa pensar muito. Ela vive na boca  da maioria das mulheres, mas, adivinha só o que elas têm em comum? Elas levaram um pé na bunda. Sim, meus amigos. Foram largadas, ignoradas, descartadas. Dói? Dói muito. Dói demais. Então lógico que é mais fácil atribuir toda a culpa a outra parte da relação. Aquela parte que entrou com o pé bem no meio da sua bunda. É claro que quem faz sofrer é a parte ruim, a parte sem coração, a parte que não entende. Que não presta.
Mas, tem uma frase que eu adoro e ainda vou transformar em imã de geladeira para colar na minha: “As pessoas só fazem com a gente, o que a gente permite”.
Então, se ele te usou e te tratou como qualquer objeto descartável que não merece nenhuma consideração, deve ser porque você deixou.  E no fim das contas nem é o pé na bunda que dói, é o ego. Porque no fundo, você sabia!
Enquanto houver mulheres dispostas a tapar os ouvidos e os olhos por causa do medo de ficarem sozinhas, aceitando gato por lebre, achando que traição, falta de comprometimento, consideração e outras coisinhas mais, é coisa de macho mesmo e deve ser relevado, afinal, antes mal acompanhada que só, haverão homens sem respeito pelo sentimento alheio.  Lei da oferta e procura.  Simples assim.
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