quarta-feira, 20 de julho de 2011

Quer saber o que eu acho?

Como já aconteceu algumas vezes por aqui, hoje eu vim exclusivamente pra desabafar. 
Nem ontem, nem antes de ontem, mas hoje, eu comecei a sentir ou deixar de sentir algumas coisas. Comecei também a perder paciência com coisas que há tempos eu era bastante tolerante( vou explicar melhor).
 Talvez por já ter passado por situações parecidas ou exatamente iguais, com direito a mesma história e mesmos personagens, e por já saber como tudo termina. Mas, especialmente hoje, eu extrapolei  à aquela vontade e desisti da esperança de que "dessa vez vai dar certo". 
Arrghh, quer saber??? Cansei de sempre ter que esperar por atitudes dos outros . Esperar que as pessoas se toquem que eu não sou igual aos outros, que tenho meus valores, princípios e qualidades. 
E se quiser saber mesmo, cansei sim da falta de decisão alheia, não suporto que me façam de boba enquanto esperam que caiam do céus respostas de suas dúvidas. Cansei também do medo que os outros têm de se envolver, de gostar ou de admitir que pelo menos sente minha falta. Não tolero mesmo quem fica "em cima do muro", naquele velho " chove e não molha". Pra mim, ou ''É" ou "Não é", não existe meio termo : "Talvez". 
Enfim, cansei e não suporto mais, e não tenho sangue de barata pra esperar o contrário. Não tenho tempo pra perder aguardando isso. Sinto muito !




( pronto falei!!! )

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Se eu fosse homem...

Pronto, vim aqui hoje apenas para confessar que cometo um terrível pecado. O pecado da inveja. Esse mesmo, o desejo enorme, sufocante e enlouquecedor de possuir a coisa alheia. Nego não. Tenho vergonha não. Desejo, cobiço e quero mesmo o que não é meu. Digo, não tudo, né gente? Somente uma coisa em particular, somente uma coisa é capaz de me tirar o sono tamanho desejo em possuir que sinto: a capacidade masculina de ficar em silêncio.
É serio, por vezes penso que ser homem deve ser uma maravilha. Já invejei meus coleguinhas pela falta do sangue que lhes escorre pelas pernas todo mês, durante 7 fucking dias, com direito a cólica pra avisar que a coisa ta vindo. Já invejei ser homem pra poder pegar todas as menininhas, não dar satisfação, agir como bem entender e ainda sim, ouvir meu telefone tocar nos fins de semana.
Já invejei meus amigos porque eles podem jogar bola sem camisa. Porque mulher é toda séria e eles podem agir feito idiotas quando bem entendem, porque a vida, deve ser bem mais leve da perspectiva masculina, porque mulher é tudo complicada, vê coisa onde não tem e ainda bate o pé cobrando coisa que nunca lhe foi prometida.
Mas depois tudo isso passa. Eu gosto mesmo é de ser mulher. De ser confusa, fazer cena, fazer dengo,cobrar presente no dia dos namorados mesmo sem ter comprado um, conseguir fácil o que eu quero só por abrir um sorriso. Usar mini-saia, vestido curto, ser abraçada por um braço forte e um peito largo que quase me engole.
Apesar disso, uma coisa ainda invejo, quero e roubaria se pudesse. A capacidade masculina de ficar em silencio. Dias e dias e dias.
Eu não sei lidar com o silêncio. Eu enfio os pés pelas mãos, faço drama, choro, peço desculpas e depois quero enfiar a cabeça num buraco com vergonha da cena que criei.
Por que afinal né? Ele tava jogando bola, assistindo TV com os primos, numa viagem a trabalho, fazendo favores para os pais, numa cabana no meio do deserto. Tava pensando em mim, mas é que né? Nessas horas o celular sempre está sem bateria. Não tem Wifi. E né? Coitado, ele tentou avisar, mas não deu.  Mas no fim, foi bom que não deu, porque assim ele pode descobrir quão louca eu sou quando me deparo com o silêncio.
E mesmo sabendo que eu poderia ter me controlado, afinal eram só uns diazinhos( ou meses), às vezes nem isso, invejo a capacidade masculina de me fazer parecer uma louca descontrolada e me fazer cometer o mesmo erro, relação após relação, ano após ano. O truque é tão velho, que chego a ter dó de mim por ainda não saber como agir quando me encontro na situação.
É patético imaginar que enquanto nós consumimos revistas, livros e conselhos de amigas sobre o universo masculino que julgamos tão difícil entender, eles sabem exatamente o que fazer para deixar uma mulher louca, vulnerável, brava a ponto de terminar algo que ela nem começou ou completamente apaixonada: é só ficar em silêncio!
Um dia eu aprendo!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Todo homem deve ler ... [Arnaldo Jabor]

"É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada. 

Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps. 

Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. 
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí? 
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"
Vamo acordar! Vamo acordar! Tem gente furando a fila e sendo feliz no nosso lugar. /CaioF.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Não adianta soprar



Pra dor de (perda de) amor não adianta soprar nem dar beijinho. Nem tem mertiolate que cure. Tem de deixar doer até sarar sozinho. Que nem machucado. Se colocar band aid é pior, demora mais a cicatrizar. 

Não entre em pânico. Se dói, é bom sinal. Sinal que você ultrapassou o medo – o primeiro estágio do fim, que faz a gente postergar o término até não aguentar mais. E agora já está próxima ao terceiro estágio, o da ansiedade, que é quando você vai buscar loucamente algo novo para tapar o seu buraco. Diga-se de passagem, um buraco que é só seu e vai viver pra sempre com você. Um namorado só vai tampá-lo, jamais preenchê-lo. 

E aí chegamos no ponto chave: o tal buraco. É ele o que nos faz viver. Porque a sensação de incompletude, sempre presente, é o que nos faz buscar, aprender, experimentar. A ilusão de que é possível preencher esse querido buraquinho interno é que faz a gente continuar tentando ser feliz, de uma maneira ou de outra. Só que quando você perde uma tampa, o buraco fica mais evidente,mais exposto, e dói. Uma dor que chega a ser física. Porque nosso cérebro é físico.

Mas tem tantas tampas por aí, de variadas cores, tamanhos, formas. Basta não se apegar à tampa antiga, e conseguir ajustar a nova, pra caber direitinho. Cá entre nós, não há ajuste perfeito, sempre sobra um espacinho, que é pra você permanecer respirando.
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