sábado, 26 de fevereiro de 2011

Me, myself and I




O ser humano é carente. Fato. Ainda bem! Já imaginou viver rodeado por tanta gente no mundo e não desejar ninguém? Não precisar de ninguém? Não suportar a convivência? Não conseguir fazer conexões com os outros? Querer viver sozinho e solitário? Seria insuportável.

Por isso mesmo são tão gostosos os raros momentos em que nos sentimos autosuficientes. Quando assistimos a uma aula incrível, que nos faz compreender melhor o mundo e saímos de lá nos sentindo preenchidas. Mais inteligentes, mais conectadas a sei lá o que. Talvez com nosso mundo interior. Tudo parece fazer sentido. 

Ao atingir uma meta por nós traçadas, com nosso próprio esforço batalhada, e no nosso íntimo saber que arrasamos! Mesmo que os outros não reconheçam, não valorizem, não vejam. Mas a gente sabe que chegou lá! Ultrapassou um limite que nem havíamos confessado antes para ninguém que tínhamos! Andar sozinha na rua se sentindo leve e segura. Impagável.

Em dias assim, a gente se sente especial para nós mesmas. Somos nossas melhores companhias e companheiras. Seríamos capazes de ir a uma balada sozinhas, nos acabar na pista de dança, sem olhar para ninguém. Se achando o máximo, sem precisar de elogios, olhares ou telefonemas inesperados. Em dias assim, a gente não precisa de Orkut, Facebook nem blog. A gente não precisa de saia curta, decote, nem salto alto. 

Aproveite esses momentos inesquecíveis. Comemore com gargalhadas interiores. Eles são o máximo. Ainda que durem pouco.




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