domingo, 21 de agosto de 2011

Quando é hora de desistir?




Tenho pensado muito nisso. Todo mundo tem um limite, isso é fato, mas será que sabemos a hora em que chegamos lá? Será que sabemos reconhecer o momento exato em que tocamos a linha imaginária do limite e sabemos que ali é o momento exato de parar?
Quando sabemos que bastante é o bastante? E será que devemos partir só quando já alcançamos o bastante?
Se imaginarem que nosso limite é como um balde cheio de água que finalmente transborda indicando que ali não cabe mais nada, deve imaginar que a água é o que? Um monte de lembranças ruins? De tentativas fracassadas ou seu orgulho ferido várias e várias vezes?
Aliás, falando em orgulho, será que ele realmente não importa? Se o seu limite é um balde de água que agora transborda, quanto do seu orgulho está esparramado pelo chão? Quem vai limpar toda essa bagunça?
Podem parecer muitas perguntas, mas num mundo em que de repente tudo virou de ponta cabeça e força-se ao limite simplesmente para não parecer fraca ao desistir é o que se espera das pessoas, eu fico me perguntando quanto do meu orgulho é necessário que eu perca só para provar que eu não sou do tipo que desisti, embora lá no fundo saibamos que quando a outra parte já desistiu de você, não há nada a ser feito, a não ser pegar o pouco do orgulho que lhe resta e seguir em frente.
Aliás, seguir em frente deve ser bem mais difícil quando você precisa recuperar seu orgulho primeiro. Então porque perdê-lo no meio do caminho, certo?
Desistir não é tão difícil assim quando você entende que na verdade, você está dizendo adeus para não desistir de você! Para não desistir de encontrar algo melhor, para não desistir de viver a história que acredita que merece viver e que definitivamente não é essa. Talvez tenha sido um dia, não mais.

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