sábado, 15 de outubro de 2011

Sinceridade X sincericídio



Você começa a sair com uma pessoa nova, e pronto: uma porção de "regras não escritas" surge imediatamente para controlar a sua vida afetiva.Quem deve ligar para quem, até que horas a ligação deve ir, quantas mensagens você pode enviar sem parecer maluca etc.etc.
Mas chega um momento em que os joguinhos ficam cansativos.Sinal de que a relação está madura o suficiente e já não é preciso ficar se apoiando em regrinhas estúpidas. Aí você joga todas elas para o alto e se sente libertada por estar vivendo um relacionamento franco, certo?
Não necessariamente. A franqueza em excesso também pode ser um problema. Imagine a seguinte cena: você está saindo com alguém e ele decide te apresentar aos amigos. Antes de chegar até a mesa, porém, resolve ser muito franco e te conta que já saiu com duas das meninas que estão lá. Duas, não, três. Ou seriam quatro? E, enquanto você se aproxima do covil das ex, pensa: "Eu definitivamente deveria ter vindo com uma roupa nova". E lá se vai o clima da noite...
A sinceridade é fundamental, sem dúvida. Mas é importante não confundi-la com diarreia verbal. Sair por aí vomitando informações não é sinal de maturidade, é apenas um indício de que você não aprendeu a diferença entre sinceridade e "sincericídio". Para não ficar cometendo crimes afetivos à toa, é bom se colocar no lugar da outra pessoa e ponderar se aquele dado que você quer contar é algo que precisa mesmo ser compartilhado ou se não passa de uma curiosidade boba a seu respeito. Pois nada é mais inconveniente do que uma verdade desnecessária!

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